Um livro considerado de leitura pouco fácil, quer pelo vocabulário utilizado, quer pela matéria, pois aborda questões fundamentais que podem mexer com quem possa ser crente (se bem que não me parece que crentes de qualquer religião o venham a ler) e mesmo com quem definitivamente não o é, uma vez que o tema central do livro é a certeza da nossa própria morte.
A sinopse abaixo.
Na minha cotação leva 4 estrelas num ranking de 5, porque me faz pensar.
"Um livro corajoso sobre as ilusões e as esperanças do além.
Em pleno século XXI, época tecnológica e presumivelmente materialista, as crenças religiosas voltam a estar no centro do debate ideológico e político. Despertam paixões, comovem multidões, endeusam certos líderes e provocam atentados terroristas. Os partidários da ciência pura e dura escandalizam-se; outros, em contrapartida, consideram que é indispensável uma qualquer espécie de fé sobrenatural para se poder suportar a vida e, acima de tudo, a certeza da morte.Este livro trata da religião ou, antes, das religiões: em que consiste acreditar, em que acreditamos ou não acreditamos e que vínculo conservam estas crenças com a mais importante e central de todas - o anseio pela imortalidade. Contudo, fala-se também da verdade, da diferença entre credulidade e fé, das vias não dogmáticas do espírito, das implicações políticas próprias das ortodoxias fanáticas, do papel da formação religiosa na educação das democracias laicas, etc.
E também - talvez mais do que tudo - de como é possível viver a fazer frente ao inevitável, sem concessões ao pânico nem excessos de esperança."
Lux
3 comentários:
Parece-me bem...
Já li um livro desse autor e gostei muito. Um bom pensador :D
Bastante interessante. Por acaso, estou a procura de livros para ler. Uma boa sugestão...kisses
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