"If you always do what interests you, at least one person is pleased" Katharine Hepburn

Vaidade?! O meu Pecado favorito... Lux


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Coisas que não gosto nadinha


E esta história passou-se comigo, ainda há pouco, numa loja de comércio tradicional, que, pela rua da amargura como anda este tipo de comércio, devia tratar melhor os seus clientes!
Aqueles poucos que ainda evitam ir ao Shopping...

E não pensava eu, cliente até à data que a Miu Mius, no Porto, mais concretamente na zona do Lago, era uma loja com um bom atendimento?!
Andava tão enganada.. Mas com os nossos erros aprendemos!
Parece que a proprietária da loja, que sempre foi uma querida comigo, se encontra infelizmente de férias.
A modos que comprei um cinto há pouco tempo na loja, uma peça bem bonita, mas que, infelizmente me fica grande, pelo que me desloquei lá para trocar, e, como não tinham nada que me interessasse pedi a devolução do dinheiro. Aparentemente, não o fazem, pois a funcionária da loja falou por telefone com a proprietária que disse que trocava por outra peça ou por um vale.
Mas o que me chateou ainda mais, foi a própria empregada da loja ter entrado em confronto directo comigo, ou seja, com O cliente. Isto porque, primeiramente, quando eu disse que praticamente todas as lojas fazem isso, nunca tive problemas na devolução do valor, seja em monetário ou para o cartão, conforme foi feita a compra, numa Zara a empregada me respondeu que são poucas as lojas que o fazem!
Então eu não sei, por experiência própria que para além das lojas de shopping, uma Carolina Herrera, Purificacion Garcia, Roberto Verino e qualquer loja do Corte Inglês o fazem?
E vem-me dizer que não? A mim?!

Pior foi que cheguei à loja, que estava fechada para almoço, faltando dez, DEZ, minutos para abrir,  a empregada não me ter aberto a porta, mesmo estando lá dentro (a fazer não sei o quê...). Mas o comércio tradicional não está em crise??? Não e suposto aproveitarem todos os clientes, ou sou eu que vejo telejornal a mais?
Quando abriu a porta ás 14H, e falamos sobre a troca, disse-lhe que era de mau tom, por dez minutos, deixar um cliente à espera na porta.
A resposta? Estava na hora do almoço, à qual tem direito, queria ir tomar café e a loja só abria às 14H, por isso considerava-se cheia de razão.
Mas pior, pior ainda, sim, porque consegue piorar, é quando, e mal me conhecendo pessoalmente, me diz que eu também estou na minha hora de almoço e que gosto de a ter...
Em primeiro lugar, quem disse à santa senhora que eu estava na minha hora de almoço?!
Em segundo lugar, a maior parte das minhas horas de almoço são passadas em frente a um computador, a comer uma sande, enquanto trabalho para o bem público... Sim, o dela inclusive!
Não, não passo o dia numa loja, a mexer em trapos e a olhar para as moscas quando não tenho mais nada para fazer. Em terceiro lugar, parece que ninguém ensinou a senhora que não deve nunca entrar em conflito PESSOAL com o cliente.
É que caso não saibam, um cliente insatisfeito repercute-se em dez, segundo as estatísticas... Com a rede social, hoje em dia, penso que o número será mais elevado.
Tenho pena que isto tenha acontecido e que eu me tenha incomodado por uma porcaria de um cinto que custou uns míseros trinta e tal euros...
Mas não foi por falta de aviso, já me tinham dito que a loja funcionava assim... E é por isto meus amigos, que vou continuar a minha vidinha tranquila a fazer compras nas minhas lojas, como a Uterque, Salsa, Furla ou Pedro del Hierro, que têm sempre um sorriso para o cliente e nunca entram em confronto directo com este!
É por pessoas e respostas destas que se perde um cliente, e acima de tudo, que o comércio tradicional está como está!

Depois queixam-se!
Enfim!

xoxo
Lux

5 comentários:

Fashionista disse...

É tão chato! Sabes eu acho que muitas lojas não investem nos funcionários, na formação e depois acontece isto!

Mistery disse...

Minha querida Lux, permite-me discordar de ti. Todos os trabalhos são importantes, quer quem trabalha para o bem público, quer quem atende em lojas. E qualquer um é digno. E a hora de almoço é um direito que assiste qualquer pessoa. Podemos fazer dela o que queremos. Inclusivé não abrir a loja mais cedo. No que toca à devolução, infelizmente existem muitas lojas que não o fazem em numerário ou crédito, mas sim em vales. Não concordo também, mas a lei deixa essa opção em aberto e cada um gere a sua casa como quer (embora, reforço uma vez mais, também não ache essa política a mais correcta). E quanto a entrar em conflito directo com o cliente é tudo muito subjectivo. Existem clientes que mais vale a pena não ter. As pessoas conseguem revelar o que de pior têm quando são compradoras. Neste caso, ela deve ter-te interpretado de forma ofensiva por causa do teu comentário face ao horário de almoço e por isso te respondeu mal. Não tinha esse direito neste caso concreto, mas muitos outros existem em que os clientes são verdadeiramente estúpidos e que precisam ser lembrados que do outro lado estão pessoas a desempenhar o seu trabalho e não criados.
Desculpa a extensão do comentário.

Lux disse...

Mistery, claro que todos os trabalhos são dignos, desde que sejam feitos com profissionalismo...
E deixar uma cliente de uma casa, uma boa cliente, pendurada à porta por dez minutos, não é boa política comercial. Só isso!
Entrar em conflito com o cliente então... É muito incorrecto!

xoxo
Lux

Cláudia disse...

concordo e não concordo.

Tu se fores ao corte ingles (que referiste como exemplo) e faltarem 5minutos para abrir, o segurança não te vai abrir a porta por ser de bom tom. Nesse aspecto a sra teve toda a razão e acho que quem não devia ter feito o comentário eras tu, porque não tinhas razão para tal. se tu decides fazer a tua hora de almoço como aqui descreves, é uma opção tua, tal como a dela é contar moscas do tecto. Mas a lei dá-lha e portanto ela pode usufruir cada segundo. claro que fazendo esse reparo criaste uma celeuma e um efeito espelho.
se ela devia ter ignorado educadamente o teu comentário? claro que sim. Se o comercio tradicional fica a perder por ter este tipo de opções e políticas, claro que sim.
mas como disseram ali em cima, cada um gere a sua casa como quer e, portanto, lida com as consequências dessas opções.

Lux disse...

Pois Cláudia, percebo o pnto de vista, mas o que não sabe, é que não é desta forma que a dona gere a loja... Muito pelo contrário.
E cada caso é um caso, e, nesta loja em particular os clientes não são tratados assim.
Mas existem uma velha expressão que diz que "patrão fora, dia santo na loja"...
Aqui aplica-se.
Mas não estando dentro do contexto, compreendo a observação.
Já agora, estou um pouco farta desta história...
De qualquer das formas, obrigada pelo comentário, e bom fim-de-semana!

xoxo
Lux