"If you always do what interests you, at least one person is pleased" Katharine Hepburn

Vaidade?! O meu Pecado favorito... Lux


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Me, myself and i



Sou pessoa de muitas e poucas palavras, dependendo da pessoa a quem me dirijo ou a quem respondo.
Se por um lado quando gosto de uma pessoa sou menina para falar tipo matraca, chata que dói, o meu outro lado consegue ser bem pior.
Se não gosto de alguém, não me inspira confiança, ou não vou com a cara da pessoa só porque não, sou pessoa de não esboçar sequer um sorriso por tempos infinitos e limitar-me a emitir grunhidos como "hum" ou "hum-hum". Quando muito, por vezes sai um "pois" como resposta a uma pergunta qualquer, e fico sempre na esperança que a pessoa tenha percebido que não lhe estou a ligar nenhum e se cale, o que infelizmente raramente acontece e me leva a deixar a pessoa muitas vezes a falar sozinha.
Dependendo da outra pessoa sou capaz, numa questão de segundos a passar da pessoa mais simpática à mais antipática e dizem, digo dizem porque pessoalmente não sei, que fecho a cara de tal modo que assusta.
O mesmo pode acontecer com pessoas com as quais falava e até tinha boas relações mas, de um momento para o outro, por algum motivo caiem no maior erro possível para comigo: a falta de educação.
Isso sim, mais que a burrice alheia, a estupidez natural ou a idiotice crónica é coisa para me irritar solenemente e quase me tirar do sério. Não suporto, seja em que situação for, a falta de respeito.
E nota-se bem quando levo algo, ou algum comentário, dessa forma.
Por norma limito-me a olhar para a pessoa e dizer qualquer coisa do género "nem vou responder".
Muitas vezes dizem-me "ah e tal, devias ter respondido...", mas acredito que, regra geral, não vale a pena.
Por isso, muitas vezes se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro.
E o mais comum, é que a pessoa que responde de forma menos correta ou é mal educada comigo, passado uns dias se esqueça do infeliz momento em que se lembrou de abrir a boca e só se volte a lembrar quando me volta a dirigir a palavra como se nada se tivesse passado e eu nada. Nem para a pessoa em causa olho.
Quanto muito tem direito a um "bom-dia" e para não cair na falta de educação. É como se deixasse puramente de existir.
Desde muito nova que percebi que não devemos discutir com idiotas porque corremos o risco de sermos arrastados para o nível deles e aí, meus amigos, aí batem-nos aos pontos porque estamos em território alheio.
 
Luv,
Lux

3 comentários:

Tsuri disse...

Querida Lux, sabes bem que essas palavras podiam ter sido escritas por mim.
O curioso deste comportamento é que depois passamos nós por arrogantes ou por ter mau feitio!
beijinho

Jane Quintela de Carvalho disse...

Oi Lux... eu também sou assim, quem eu gosto eu converso muiiito , mas quem meu santo não bate eu considero uma porta, rsrsrs Beijosss!!!

Anônimo disse...

Pensava que era a única. Epá, às vezes penso que eu podia ser mais tolerante, mas, a verdade é que cada vez tenho menos paciência para determinadas coisas. Sei que nunca irei ser uma "miss simpatia" mas pelo menos orgulho-me de não ser mais uma no rebanho... Sigo a minha máxima "ser fiel aos meus valores" , algo que é cada vez mais raro nos dias de hoje.
Ou seja, estou rotulada como a típica ranhosa de nariz empinado.